domingo, 27 de setembro de 2015

2015

O problema, simplesmente colocado:

1) juros nominais na casa de 8,7% pib, ou R$ 500 bilhões, resultado de uma Dívida Pública que, apesar de não ser a maior (67% pib), tem o maior custo fiscal do Mundo em relação ao nível de renda do país;

2) Déficit Nominal que alcançará incríveis 10,0% pib;

3) 30% do total da Dívida Pública girando em curto prazo a taxas absurdas via operações compromissadas do Bacen (o mercado colhendo juros junto à autoridade monetária);

4) Os maiores juros reais do mundo civilizado;

5) Taxa de inflação namorando os 10% a.a.;

6) Taxa de câmbio explosiva, ainda que sem crise no balanço de pagamentos; resultado da tragédia fiscal e da perda acelerada de poder de compra relativo da moeda;

7) Não obstante a inflação e os aumentos de impostos de um Estado já insuportavelmente grande, queda real da arrecadação da ordem de 4%;

8) Cortadas as despesas discricionárias (investimentos, basicamente) e uma ou outra coisa em custeio (programas sociais, Trabalho e Educação), déficit primário assumido na peça orçamentária (coisa inédita no mundo) no valor de R$ 30 bilhões para 2016;

9) Nível de exportações equivalente ao ano de 2010, mesmo com a moeda violentamente depreciada (a falácia mercantilista);

10) Depressão industrial recorde, com baixa de produção e perda maciça de empregos na indústria de transformação;

11) Falência absoluta do governo petista e da nova matriz econômica gestada pela equipe econômica do governo lula;

12) Derruição das instituições e da sociedade brasileira diante do lamaçal inesgotável de corrupção e imoralidade endêmicas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário